Sobrenome: Utopia
Todo mundo gosta de alguma coisa pela sensação que essa coisa os passa. Se você gosta de livros, é por que a sensação que a leitura lhe causa te agrada. Se você gosta de esportes radicais é por que a adrenalina que eles te proporcionam lhe são interessantes e assim por diante.
Pensando nisso, eu descobri que gosto das coisas pela utopia que elas me passam.
Pode parecer estranho falar assim, mas é verdade. Quem me conhece, sabe que tá pra nascer pessoa mais sonhadora do que eu. Sabe que eu viajo na maionese e que pequenos acontecimentos são suficientes para que eu os transforme em pensamentos gigantescos. Não é novidade o lado Amélie Poulain em mim.
Descobri esse lance da utopia, escrevendo um post sobre metodologias ágeis pra publicar no 'garotas nerds'. Desde que comecei estudar metodologias ágeis, não consigo esconder a quedinha que tenho pelo Extreme Programming. Gostei tanto que foi ele quem me deu a idéia sobre o tema do meu TCC e tudo o mais.
E foi falando sobre as vantagens dele que a minha ficha caiu. Eu gosto do XP justamente por ele pregar que a programação e o trabalho envolvido no desenvolvimento de um sistema deve ser algo divertido. Que o trabalhador não deve se sobrecarregar e deve obedecer um ritmo de trabalho de 40 horas semanais no máximo.
É bonito. É agradável. É tudo que a gente, como ser humano, quer mesmo, não é? Ter um trabalho divertido, com colegas legais e um ambiente leve. É isso que o XP prega (além de outras coisas, claro).
Aí, como uma coisa puxa a outra, eu me lembrei do Software Livre, que me conquistou logo de cara. Por que eu gosto tanto dele? Por causa da liberdade que ele proporciona. Por causa da comunidade que se ajuda em qualquer ocasião. Toda aquela filosofia bonita que tem por trás dos códigos abertos e tal.
Não que tudo isto seja utópico. Tipo, elas acontecem mesmo (ou pelo menos deveriam). Mas eu tinha tantos outros fatores disponíveis para me apaixonar pelo XP e pelo SL... mas não. Foi pelo lado 'como tudo deveria ser' da coisa.
E isso não é só nesses aspectos. Vão desde questões profissionais até amorosas. E isso é foda.
Foda, por que enquanto eu ficar me mantendo neste mundinho colorido e maravilhoso, eu vou levar tombos cada vez mais feios. Como diz minha avó: 'Quanto mais alto, mais feia a queda'. Eu preciso aprender a dizer 'desce daí menina' pra mim mesma.
Ou não. Ou continuo me esfolando em busca do mundo bonitinho e me levantando depois de cada tombo. Talvez com todas as quedas eu desenvolva a habilidade pra deixar de ser assim. Ou então continuo pra sempre sonhando com as coisas que eu gostaria muito que acontecessem. Quem sabe um dia elas não acontecem de verdade, não é mesmo?
O problema, é que nem todos os meus sonhos dependem só de mim para acontecerem. bleh.
Pensando nisso, eu descobri que gosto das coisas pela utopia que elas me passam.
Pode parecer estranho falar assim, mas é verdade. Quem me conhece, sabe que tá pra nascer pessoa mais sonhadora do que eu. Sabe que eu viajo na maionese e que pequenos acontecimentos são suficientes para que eu os transforme em pensamentos gigantescos. Não é novidade o lado Amélie Poulain em mim.
Descobri esse lance da utopia, escrevendo um post sobre metodologias ágeis pra publicar no 'garotas nerds'. Desde que comecei estudar metodologias ágeis, não consigo esconder a quedinha que tenho pelo Extreme Programming. Gostei tanto que foi ele quem me deu a idéia sobre o tema do meu TCC e tudo o mais.
E foi falando sobre as vantagens dele que a minha ficha caiu. Eu gosto do XP justamente por ele pregar que a programação e o trabalho envolvido no desenvolvimento de um sistema deve ser algo divertido. Que o trabalhador não deve se sobrecarregar e deve obedecer um ritmo de trabalho de 40 horas semanais no máximo.
É bonito. É agradável. É tudo que a gente, como ser humano, quer mesmo, não é? Ter um trabalho divertido, com colegas legais e um ambiente leve. É isso que o XP prega (além de outras coisas, claro).
Aí, como uma coisa puxa a outra, eu me lembrei do Software Livre, que me conquistou logo de cara. Por que eu gosto tanto dele? Por causa da liberdade que ele proporciona. Por causa da comunidade que se ajuda em qualquer ocasião. Toda aquela filosofia bonita que tem por trás dos códigos abertos e tal.
Não que tudo isto seja utópico. Tipo, elas acontecem mesmo (ou pelo menos deveriam). Mas eu tinha tantos outros fatores disponíveis para me apaixonar pelo XP e pelo SL... mas não. Foi pelo lado 'como tudo deveria ser' da coisa.
E isso não é só nesses aspectos. Vão desde questões profissionais até amorosas. E isso é foda.
Foda, por que enquanto eu ficar me mantendo neste mundinho colorido e maravilhoso, eu vou levar tombos cada vez mais feios. Como diz minha avó: 'Quanto mais alto, mais feia a queda'. Eu preciso aprender a dizer 'desce daí menina' pra mim mesma.
Ou não. Ou continuo me esfolando em busca do mundo bonitinho e me levantando depois de cada tombo. Talvez com todas as quedas eu desenvolva a habilidade pra deixar de ser assim. Ou então continuo pra sempre sonhando com as coisas que eu gostaria muito que acontecessem. Quem sabe um dia elas não acontecem de verdade, não é mesmo?
O problema, é que nem todos os meus sonhos dependem só de mim para acontecerem. bleh.
http://isafblog.wordpress.com/